O termo “start up” remete a começo, um movimento inicial, assim como uma semente plantada. Logo, em uma tradução livre, é uma empresa que dá os seus primeiros passos.

MAS... isso não significa que todo novo empreendimento é uma startup.

Via de regra, uma startup adota a inovação como parte fundamental em seu modelo de negócio, surge a partir de oportunidades, tendências e/ou uma descoberta da solução para um desafio (comumente chamado de dores e/ou problemas) e possui em seus pilares uma alta concentração de ciência e tecnologia. Enquanto isso, uma empresa tradicional parte para um mercado consolidado e de concorrência bem definida, ou seja, com menos inovação e mais do mesmo, atendendo a necessidades já existentes.

Outras importantes diferenças entre startup e empresa tradicional:

Objetivos: Startup foca em receitas para o financiamento (em breve escreveremos sobre um personagem importante: o investidor-anjo) e no potencial crescimento de curto e médio prazo. Por sua vez, a empresa tradicional mira a rentabilidade e estabilidade a longo prazo.

Estrutura de negócio: Eis uma das principais diferenças. Como dissemos acima, a startup busca constantemente as oportunidades, na contramão da empresa tradicional que luta para sobrevivência.

Planejamento: A estrutura hierárquica na empresa tradicional é rígida e muito bem definida, justamente para sua sobrevivência em um mercado tão concorrido. Já a mentalidade de uma startup prevê riscos e mantém seus pensamentos para solucionar desafios (dores) com agilidade, em cenários com mudanças praticamente diárias.

Espírito organizacional: Em uma empresa tradicional, seus personagens possuem suas funções previamente combinadas e no máximo buscam a melhoria de processos e performance, até pela concorrência por sua vaga no mercado de trabalho. Algo diferente que ocorre na startup, que até nisso possui inovação, incentivando sua equipe a sair da zona de conforto, sem perder a disciplina e mantendo pessoas com perfil compatível com esse tipo de negócio.